quinta-feira, 17 de junho de 2010
Ausência
Retorne para mim meu doce e pequeno anjo, acabe com esse tormento, me leve para onde seu corpo repousa, me deixe segurar sua mão e sussurre em meus ouvidos o segredo dos céus. Fecho meus olhos e por um breve momento sinto você aqui, somente pelo soprar do vento sinto seu ardor como da primeira vez. Frio e calmo você se esquece da inocência de meu triste adeus e não foi breve, e sempre magoará, o amor que foi esquecido no deserto gelado que parou seu coração e não há de ter maldição pior do que a de amar. Essas palavras soam tão doce, então porque machucam tanto? Ela não sabia o quanto mal ia fazer, eles tiraram a minha vida, eles me levaram você...
quarta-feira, 9 de junho de 2010
E no meu campo de cinzas...
Não sei se é a claridade do dia
não sei se é a voz da multidão
ou a falta que eu sinto de você
O vento frio me traz lembranças
a noite já está por vir
queria por um segundo te esquecer
as luzes já dão seu clarão
mais porque me sinto tão no escuro ?
nada mais vai voltar a ser
exatamente como era
Não posso sentir o seu coração bater
quando ele está parado
não posso sentir o sussurro da sua respiração
se você não respira mais
como posso encontrar minhas lagrimas
se eu não encontro as suas
é nessa solitude que encontrei sua paz
para me curar da agonia eterna
o inverno nos trouxe a primavera
abriu as janelas da nossa alma
mais onde está o cheiro das rosas
e a cor dos girassóis ?
no meu campo de cinzas
elas nunca irão florescer
não sei se é a voz da multidão
ou a falta que eu sinto de você
O vento frio me traz lembranças
a noite já está por vir
queria por um segundo te esquecer
as luzes já dão seu clarão
mais porque me sinto tão no escuro ?
nada mais vai voltar a ser
exatamente como era
Não posso sentir o seu coração bater
quando ele está parado
não posso sentir o sussurro da sua respiração
se você não respira mais
como posso encontrar minhas lagrimas
se eu não encontro as suas
é nessa solitude que encontrei sua paz
para me curar da agonia eterna
o inverno nos trouxe a primavera
abriu as janelas da nossa alma
mais onde está o cheiro das rosas
e a cor dos girassóis ?
no meu campo de cinzas
elas nunca irão florescer
terça-feira, 1 de junho de 2010
Caminhada
Algumas coisas nunca mudam, outras nos deixam, outras nunca chegão. Minhas mãos estão tão frias quanto minha alma, e minha razão tão longe quanto nenhuma distancia nunca irá de ser. Queria saber andar sobre as águas, saber voar, saber esquecer, queria viver longe daqui, longe de tudo, longe de você, não me sinto humana, não me sinto animal, apenas sei que aqui não é meu lugar. O adeus é inevitavel, sempre termino sozinha, por mais que eu me sinta bem, continuo sozinha, não escuto sorrisos, não pulo de alegria, nem choro por amor. Meu céu é sempre cinza, meu dia noite, minhas horas incontáveis, e meu desejo o fim. Me afogo nessas sinfonias, me deixo levar com elas, machucam meus ouvidos, confortam meu coração. Não sigo causas, não planejo um futuro, não almejo a felicidade, apenas corro atras de um salvador, algo que me tire esse tormento, algo que me traga paz. Caminho nessa estrada escura, com os pés cortados e o corpo cansado apenas guiada pela névoa, sem saber aonde chegarei, sem saber se um dia chegarei...
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