domingo, 14 de outubro de 2012

O inverno chegou... Nessa escuridão que chamo de lar. Que no final não passa de mais um deserto, Dentro de minha mente talvez, ou só um escape, pra todo esse mal. Ele deixou com que a tempestade o levasse, já ela permaneceu por aqui, Porem suas mãos nunca me acalentaram. Seus rostos nunca quero ver em meu reflexo. Pois a sombra que eles deixarão nunca será iluminada. Tantas vozes nessa multidão qual delas eu devo seguir? Tantos caminhos nessa rota qual deles eu devo seguir? Então depois de todo esse tempo As vozes se calaram. Os caminhos se fecharam. E eu, continuei por aqui. No inverno que chegou. Quieto, leve e silêncioso, permaneceu meu leito. Quando lá no final desse deserto, atrás da mais alta montanha, o sol deu seu despertar. E em meu deserto uma flor nasceu. Na claridade daquela imensidão, então, você veio caminhando para mim. Você só você coloriu o cinza da minha alma. você só você trouxe para mim a chuva. Você só você é meu verdadeiro lar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

AS estações mudam. As flores desabrocham para morrer. Os dias vem, para logo se por. Os costumes nunca são os mesmos. E o meu coração não para de bater. Os rios secam. Novos seres nascem. A lua quase nunca é cheia. O comprimento dos meus cabelos, não é mais o mesmo. Mas meu coração ainda, não parou de bater. Todas as coisas que por aqui residem, nunca serão as mesmas. Nem mesmo o meu afeto, Nem mesmo o meu desejo, Nem mesmo o meu amor.. Porque a cada dia que passa, Meu afeto se torna maior, O meu desejo mais incontrolável, e o meu amor.. meu pulsante amor, cada vez mais eterno. Então pode passar as primaveras. AS piores horas. Os melhores segundos. Os dias claros, as noites frias. Ainda estarei aqui. Todas as coisas que por aqui residem, mudam. Menos você em mim.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Diz

Nunca poderei descrever
exatamente como me senti
quando olhei no seu verdadeiro olhar.
Tão doce e amargo,
seu olhar de ternura
que em apenas uma noite
conseguiu enxergar meu coração.
Que em apenas uma noite
conseguiu roubar meu coração.

Não tenha medo da ausência do corpo
ela nunca vai existir na nossa alma
então de certa forma sempre estarei aqui
para que a sua luz transforme a minha noite
em um lindo dia <3

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Somos todos tão tolos.
Por crer e esperar que um dia,
isso melhore.
Os anos se passam
e a dor aumenta.
Tão tolos por não prever
o previsível.
Apenas ignorar as verdades,
porque elas machucam.
Tão tolos por achar bondade
onde a luz nunca irá ecoar
e nenhum amem se é ouvido.
Aonde remos chegar por essa trilha?
Traçada por quem nem mesmo
conhecia o caminho.
Tão tolos que fechamos os olhos
e não conseguimos mais sonhar.
Tão tolos por ser a grande causa
do breve fim do mundo.
E eu fui tola de acreditar
que um dia reinasse a paz
e que todos os outros
que viriam depois de nós
viveriam em um lugar melhor

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Direi então adeus,
ao meu mundo encantado.
A todas as belas rosas que colheria
se vc estive aqui.
E o desejo se tornará amargura
e a amargura se tornará saudades,
saudades de um dia ter tido você
nunca tão perto
mas todos os dias em meu interior
iluminando meu coração.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Enternecendo

Adormecida.
Mas pelo que ainda sente,
é tão real quanto seus medos.
E então naquela casa sem formas,
sem portas, apenas janelas,
ela estava sem perceber.
Olhando ao seu redor.
Com nenhum olhar,
nenhum sorisso,
nenhuma feição.

E a luz parece ali não ter.
Apenas o clarão que a lua nos cedeu,
pela sua misericordia,
para que os dias dela
não sejam tão escuros.
Não tão escuros como os de que
ela enxergava pela sua janela.
Tão negro,
tão impenetravel,
aquele vazio de solidão.

Seus cabelos negros e longos,
com um belo contraste em seu vestido
branco de pano velho.
E em seu reflexo ela se perdeu
por horas, meses quem sabe anos.
E mesmo depois de tanto tempo
ela ainda nao se encontrou.

E em sua casa sem formas,
a música começou a ser ouvida.
Seus acordes tão em desacordo.
Uma música suave.
E em seu soar um adeus,
um adeus para as formas de seu corpo.
E o vermelho daquele desabrochar começa a manchar
seu vestido branco de pano velho,
e as doces teclas que tocava,
e como um final de uma canção,
ela se foi em seu choro silencioso.

sábado, 2 de julho de 2011

Abstenencia
è muito mais por sentir sua falta
do que de qualquer outraa coisa.
Tão doce,
tão distante
Esse seu olhar profundo que
esconde segredos
segredos que encantariam
um mundo
mundo de ilusão
ilusões esquecidas
apenas para que a nossa realidade
possa florescer

um novo dia clareou
nesse lugar de sombras
sombras esquecidas
esquecidas pelsos deuses
reis das gostas de chuvas
deuses de solidão