domingo, 14 de outubro de 2012

O inverno chegou... Nessa escuridão que chamo de lar. Que no final não passa de mais um deserto, Dentro de minha mente talvez, ou só um escape, pra todo esse mal. Ele deixou com que a tempestade o levasse, já ela permaneceu por aqui, Porem suas mãos nunca me acalentaram. Seus rostos nunca quero ver em meu reflexo. Pois a sombra que eles deixarão nunca será iluminada. Tantas vozes nessa multidão qual delas eu devo seguir? Tantos caminhos nessa rota qual deles eu devo seguir? Então depois de todo esse tempo As vozes se calaram. Os caminhos se fecharam. E eu, continuei por aqui. No inverno que chegou. Quieto, leve e silêncioso, permaneceu meu leito. Quando lá no final desse deserto, atrás da mais alta montanha, o sol deu seu despertar. E em meu deserto uma flor nasceu. Na claridade daquela imensidão, então, você veio caminhando para mim. Você só você coloriu o cinza da minha alma. você só você trouxe para mim a chuva. Você só você é meu verdadeiro lar.