Para o tempo
pelo tempo
tudo isso se passou
ainda estamos aqui
em uma ilha vazia, dos desesperados
aonde o vento começa a soprar.
O sol nasceu, o sol se pôs
a lua nos visitou em todas as suas formas
e ainda estamos aqui
Para você
por você
eu atravessei todos esses caminhos
andei pelos corredores da morte
e lutei contra a grande falta de luz,
no vale dos esquecidos
aonde o mar carrega todos seus pecados
te procurei em cada gota desse oceano
e nem a sua sombra por aqui está
Para o salvador
pela vida
seus restos mortais se encontram ao lado
de um rio
porém sua alma ao encontro do céu
e difícil de esquecer
do maravilhoso cheiro dos rosais
do som grave da sua voz
nas calmas tardes de setembro
por todas essas nossas memórias
eu deixarei você partir.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Estação das chuvas
Os meus dias ficaram nublados
e a força com que essa chuva cai
angustia.
O céu cinzento descolore minhas cores
e no meu reflexo eu apenas enxergo
essa doente apatia
O vento sopra em meus ouvidos
o que eu não quero escutar
a minha verdade que machuca
que despedaça
junto com esse frio entranhado em minhas veias
que esfriou minha fé
que congelou meu coração
Nada por aqui pode ser desrito
nem o ar é o mesmo
todas as luzes são apagadas
e todas as vozes, o silêncio
eu procurei por aqui sua compaixão
e nao achei nem apenas um defeito
a noite nao vira dia por aqui
e nada passa a não ser o tempo
Então eu acordo inquieta dos meus sonhos
pq a minha realidade machuca
quantas horas ainda tenho que contar
para que finalmente o fim chegue
não há remedio que amenize
nem algo que cure
a dor dessa solidão
e a força com que essa chuva cai
angustia.
O céu cinzento descolore minhas cores
e no meu reflexo eu apenas enxergo
essa doente apatia
O vento sopra em meus ouvidos
o que eu não quero escutar
a minha verdade que machuca
que despedaça
junto com esse frio entranhado em minhas veias
que esfriou minha fé
que congelou meu coração
Nada por aqui pode ser desrito
nem o ar é o mesmo
todas as luzes são apagadas
e todas as vozes, o silêncio
eu procurei por aqui sua compaixão
e nao achei nem apenas um defeito
a noite nao vira dia por aqui
e nada passa a não ser o tempo
Então eu acordo inquieta dos meus sonhos
pq a minha realidade machuca
quantas horas ainda tenho que contar
para que finalmente o fim chegue
não há remedio que amenize
nem algo que cure
a dor dessa solidão
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Mais para perto
È o meu tempo, é o nosso tempo
venha para mim, venha por mim
deixe que todos esses sussurros entranhe nesse silencio
deixe que nossos corpos sintam todo esse calor
e me ame
como nunca amou alguem
suas mãos em minhas mãos
suas mãos em meu corpo
venha lentamente
e o mais perto que conseguir chegar de mim
ainda será muito longe
seremos um só nessa volta do amor
até o dia amanhecer
mais um, menos um
todos seremos eternos amantes
mas apenas você
chegou tão perto
que encontrou meu coração
suas mãos em minhas mãos
seu corpo no meu
e nao há mais nada que eu poderia desejar
venha para mim, venha por mim
deixe que todos esses sussurros entranhe nesse silencio
deixe que nossos corpos sintam todo esse calor
e me ame
como nunca amou alguem
suas mãos em minhas mãos
suas mãos em meu corpo
venha lentamente
e o mais perto que conseguir chegar de mim
ainda será muito longe
seremos um só nessa volta do amor
até o dia amanhecer
mais um, menos um
todos seremos eternos amantes
mas apenas você
chegou tão perto
que encontrou meu coração
suas mãos em minhas mãos
seu corpo no meu
e nao há mais nada que eu poderia desejar
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